Sinopse
Homens e mulheres cantam e contam as músicas que marcaram suas vidas.
Ficha técnica
Direção Eduardo Coutinho
Produção Executiva João Moreira Salles e Mauricio Andrade Ramos
Direção de fotografia e câmera Jacques Cheuiche
Pesquisa Laura Liuzzi
Direção de Produção Carolina Benevides
Som direto Valéria Ferro
Preparação vocal Cecilia Spyer
Maquiagem Rose Verçosa
Assistente de direção Ernesto Piccolo
Montagem Jordana Berg
Edição de som e mixagem Denilson Campos
Coordenação de finalização: Marcelo Pedrazzi
A PESQUISA
Os personagens do filme foram selecionados em diversos pontos da cidade do Rio de Janeiro, pela internet e anúncios de jornal. Os pesquisadores foram para as ruas segurando um cartaz com a seguinte pergunta: Alguma música já marcou sua vida?Cante e conte sua história. As pessoas se ofereceram espontaneamente para cantar sua música preferida e contar porque esta tem tanta influência em suas vidas. Os registros foram feitos em vídeo. O diretor Eduardo Coutinho escolhia as que tinham as melhores histórias e cujas musicas realmente desempenharam um papel importante nas vidas dos entrevistados. Em dois meses de pesquisa, 237 pessoas participaram e 42 foram filmadas. No corte final do filme estão apenas 18 entrevistados, com idades entre 22 e 82 anos.
A pesquisa principal foi feita na rua e passou pelo Largo da Carioca, Saara e a Rua 7 de Setembro, no Centro; pelas praias do Leblon, Copacabana e Arpoador, além da Feira de Ipanema e Morro da Babilônia, na Zona Sul; E na Zona Norte, a Praça Saens Peña, o Piscinão de Ramos e a Feira de São Cristóvão.
As canções que marcaram as vidas dessas pessoas falam de amor/desamor; saudades e perdas. As canções de Roberto Carlos foram as mais cantadas juntamente com músicas do repertorio popular de todo tipo, bem como canções clássicas da música brasileira.
Todos os personagens cantaram a capella, o que realçou a essência corporal, já que o mais importante era a força expressiva e afetiva da voz humana que emana do corpo. A música cantada ativa o imaginário dos personagens que se sentem livres para interpretar e reinventar o passado, como acontece com todos nós.
O DIRETOR – EDUARDO COUTINHO
As Canções é o 12º longa-metragem de Eduardo Coutinho, e marca a sua sétima parceria com a produtora Videofilmes. Depois de um início de carreira dividido entre a ficção e o documentário, Coutinho optou pelo segundo a partir de uma profícua passagem pelo programa Globo Repórter, na década de 1970. Cabra Marcado para Morrer (1964-1984), seu acerto de contas com a História e com um projeto do passado, tornou-se um grande clássico do cinema brasileiro.
A partir do final da década de 1990, Coutinho se dedica intensamente ao cinema. As Canções é seu nono filme em 12 anos. Também fazem parte de sua filmografia: Santo Forte (1999), Babilônia 2000 (2000), Edifício Master (2002), Peões (2004), O Fim e o Princípio (2005), Jogo de Cena (2007), Moscou (2009) e Um dia na Vida, filme inacabado.
A solidez do método de Coutinho e sua sensibilidade para ouvir pessoas comuns são frutos de laboriosa reflexão sobre o seu ofício ao longo de inúmeros documentários em vídeo realizados nos anos 1980 e 1990, entre os quais se destacam Santa Marta: Duas Semanas no Morro (1987) e Boca de Lixo (1992).
VIDEOFILMES
A VideoFilmes é uma produtora de cinema e vídeo conhecida no Brasil pela alta qualidade técnica e artística de seus trabalhos. Fundada em 1987 por Walter Salles e seu irmão João Moreira Salles, a Videofilmes produz séries e programas para televisão, filmes de longa-metragem e documentários.
De Walter Salles, a VideoFilmes produziu Central do Brasil, Linha de Passe, Abril Despedaçado e Terra Estrangeira, sendo O Primeiro Dia e Linha de Passe, co-dirigidos por Daniela Thomas.
Um dos principais focos da produtora é a realização de filmes de diretores estreantes, como Transeunte, de Eryk Rocha; Madame Satã, de Karim Aïnouz; Cidade de Deus, co-dirigido por Kátia Lund e Fernando Meirelles; Onde a terra acaba, de Sérgio Machado; Contratempo de Malu Mader e Mini Kerti; No Meu Lugar, dirigido por Eduardo Valente; e Quincas Berro D’água, dirigido por Sérgio Machado.
Por outro lado, a VideoFilmes já teve o privilégio de produzir documentários realizados pelos mestres Nelson Pereira dos Santos (Casa grande e senzala) e Eduardo Coutinho (Moscou, Jogo de Cena, Babilônia 2000, Edifício Master, Peões e O Fim e o Princípio).
A produtora investe continuamente na produção de documentários, como Santiago, Nelson Freire e Entreatos, de João Moreira Salles; Paulinho da Viola – Meu tempo é hoje, de Izabel Jaguaribe e Uma noite em 67 de Renato Terra e Ricardo Calil, sucesso de público e crítica visto por mais de 80 mil espectadores. Por seus filmes de ficção e documentários, a VideoFilmes já recebeu mais de 300 prêmios nacionais e internacionais.
2011
Favela da Babilônia vê seu feliz ano velho
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