“Ainda Estou Aqui”, longa de Walter Salles, protagonizado por Fernanda Torres e Selton Mello, com participação especial de Fernanda Montenegro e grande elenco, conta com uma trajetória histórica para o cinema brasileiro. O filme trouxe o primeiro Oscar da história para o Brasil ao vencer a estatueta de Melhor Filme Internacional. A conquista foi fruto de uma campanha que se iniciou ainda no Festival de Veneza, onde fez sua estreia mundial, foi aplaudido por 10 minutos e recebeu o prêmio de melhor roteiro para Murilo Hauser e Heitor Lorega. Nos cinemas do Brasil, se manteve em cartaz por 21 semanas, totalizando 5,834 milhões de espectadores. Com isso, tornou-se o filme brasileiro de melhor desempenho após a pandemia e o 7º longa nacional mais assistido do século no circuito brasileiro. É também a produção brasileira com o 11º maior público da história, segundo informações do OCA (Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual), da Ancine, e do Filme B, o filme brasileiro de maior público da Sony e a segunda maior bilheteria da história da distribuidora no Brasil. O longa é ainda o mais assistido de todos os tempos em três cinemas de rua: Cine Glauber Rocha, em Salvador – onde o filme teve suas primeiras sessões para o público brasileiro; Cine Passeio, em Curitiba; e Cine Marquise, em São Paulo.
Disponível no Globoplay, o filme teve ainda a melhor estreia da plataforma e bateu recorde como o maior consumo diário de vídeo sob demanda de sua história.
O impacto cultural e comercial do longa também é atravessado pela passagem em importantes festivais nacionais e internacionais de cinema, pela lista de prêmios que acumula e recepção positiva da crítica especializada tanto no Brasil quanto em diversos países. Após a estreia em Veneza, “Ainda Estou Aqui” foi selecionado para mais de 50 festivais, incluindo o Festival de Toronto, Festival de Nova York, Festival Internacional de Lima, Festival de Biarritz, o Festival Internacional de Cinema de Vancouver, no Canadá; Festival de San Sebastián, na Espanha; Festival de Pingyao, na China; Mostra Internacional de Cinema de São Paulo; sessão especial no Festival do Rio; Festival de Palm Springs na Califórnia, entre outros.
O reconhecimento da crítica e dos júris se traduz em diversas premiações no Brasil e no mundo:
A produção recebeu ainda uma menção honrosa como um dos cinco melhores longas- metragens internacionais do ano no National Board of Review Awards, nos Estados Unidos, foi um dos 20 títulos selecionados pela BBC para a prestigiosa lista de melhores filmes de 2024, foi escolhido por um júri de 100 jornalistas como o Melhor Filme de 2024 pela Revista Exame no Brasil, e foi reconhecido pela revista Hollywood Reporter – importante publicação americana sobre a indústria do entretenimento – como um dos dez melhores filmes de 2024. “Ainda Estou Aqui” também foi indicado a Melhor Filme pela Internacional Utah Film Critics Association.
Com “Ainda Estou Aqui”, o Brasil concorreu pela primeira vez ao Oscar de Melhor Filme, e disputou a estatueta de Melhor Atriz, com Fernanda Torres, e venceu a de Melhor Filme Internacional. As três nomeações marcam a sétima vez em que um filme de Walter Salles participa da premiação. Em 1999, “Central do Brasil” competiu pelos títulos de Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz, com Fernanda Montenegro. Em 2005, “Diários de Motocicleta” foi reconhecido pela Academia nas categorias de Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Canção Original, que rendeu a estatueta a Jorge Drexler.
Em sua carreira mundial, foi visto por 8,3 milhões de espectadores em mais de 30 territórios – incluindo o Brasil. Apenas na França, mais de 340 mil pessoas assistiram ao longa nos cinemas. Em Portugal, onde esgotou sessões no Porto e em Lisboa e liderou as bilheterias por semanas, o público foi de mais de 380 mil. No principal jornal português, O Público, Luís Miguel Oliveira destacou a atuação de Fernanda Torres: “‘Ainda Estou Aqui’ é um filme sobre o destino de uma casa, sobre a dissolução de um reduto familiar íntimo. Não é preciso explicar a pertinência política do filme, mas é preciso louvar a sagacidade de Salles na maneira como a aborda”. A aprovação da crítica também se estendeu aos Estados Unidos – onde superou US$ 6,2 milhões arrecadados e foi visto por 593,5 mil pessoas – e da Itália — onde estreou no top 10 e totalizou mais de 200 mil ingressos vendidos. No total, conta com mais de US$ 35,9 milhões arrecadados por todo o mundo.
“Ainda Estou Aqui” também já chegou na Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, Inglaterra, México, Peru, República Dominicana, Uruguai, Venezuela, Austrália, Nova Zelândia, Israel, Romênia, Polônia, Eslováquia e Turquia. No Clarín, maior jornal argentino, o crítico Pablo O. Scholz definiu o filme como “um dos melhores trabalhos de Salles como diretor”. Com as sessões de pré-estreia, o longa arrecadou US$ 600 mil no Reino Unido/Irlanda, e, segundo o site especializado Screen Daily, é a maior abertura de um filme latino-americano no território, onde é também a maior abertura do ano de um filme em língua não inglesa. No jornal britânico The Guardian, a produção recebeu a nota máxima (cinco estrelas) de Wendy Ide, que definiu o trabalho de Fernanda Torres como “uma interpretação de extraordinária inteligência e complexidade emocional”. As próximas paradas do filme em circuito comercial acontecem na Alemanha e Benelux (13/03), Suécia (04/04) e Escandinávia (12/09).
A aprovação do público global é vista também em plataformas agregadoras de opiniões, como o Metacritic, onde “Ainda Estou Aqui” recebeu o selo “Must See”. Além dele, apenas outros três títulos indicados a Melhor Filme no Oscar receberam essa marca. Entre os concorrentes a principal estatueta da premiação, “Ainda Estou Aqui” se destaca com os maiores índices no Rotten Tomatoes, onde conta com aprovação de 97% da crítica especializada, e 97%, do público, e no Letterboxd, com 4,3 estrelas (de 5).
“Ainda Estou Aqui” promove o reencontro entre Fernanda Torres e Walter Salles depois de “Terra Estrangeira” e “O Primeiro Dia”. Na última parte do filme, Eunice é interpretada por Fernanda Montenegro, que volta a trabalhar com Walter Salles 26 anos depois de seu trabalho em “Central do Brasil” – filme que ganhou o Urso de Ouro no Festival de Berlim, o Globo de Ouro de melhor longa estrangeiro e o Bafta de Melhor Filme em Língua Não Inglesa –, e deu a ela o Urso de Prata de melhor atriz.
O elenco principal do longa reúne nomes como Valentina Herszage, Luiza Kosovski, Bárbara Luz, Guilherme Silveira e Cora Mora, que interpretam os filhos na primeira fase do filme, e Olivia Torres, Antonio Saboia, Marjorie Estiano, Maria Manoella e Gabriela Carneiro da Cunha, que integram a família no segundo momento.
“Ainda Estou Aqui“ é uma coprodução entre Brasil e França. O longa é o primeiro filme Original Globoplay, produzido por VideoFilmes, RT Features e Mact Productions, em coprodução com ARTE France e Conspiração. Inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, sobre a história de sua família, o relato começa no início dos anos 70, quando um ato de violência muda a história da família Paiva para sempre. O livro e o filme abraçam o ponto de vista daqueles que sofrem uma perda em um regime de exceção.
SINOPSE
Rio de Janeiro, início dos anos 70. O país enfrenta o endurecimento da ditadura militar. Estamos no centro de uma família, os Paiva: Rubens, Eunice e seus cinco filhos. Vivem na frente da praia, numa casa de portas abertas para os amigos. Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice – cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas – é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos. Baseada no livro biográfico de Marcelo Rubens Paiva, a história emocionante dessa família ajudou a redefinir a história do país.
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